O sonho de adquirir uma casa própria, ou reformar a que já possui, tem levado os manhuaçuenses a investir cada vez mais no mercado de construção civil. Por isso, há pelo menos cinco anos, este nicho de comércio está aquecido, o que gerou uma série de retornos positivos para a cidade. Prédios novos, modernos e com acabamentos inovadores deram visibilidade á cidade, o que chamou a atenção de novos empresários, fazendo com que instalassem empreendimentos no município.
Ao mesmo tempo em que o mercado imobiliário cresce, a saca de café aumentou, chegando a mais de R$ 500. Mesmo ainda não tido contato direto com este dinheiro, os cafeicultores aderem novos créditos, já contando com esse dinheiro. Com isso, o poder aquisitivo dos produtores rurais melhorou e permitiu que o sonho da casa própria estivesse mais ao alcance daqueles que tinham poucas chances no passado.
Quem afirma tudo isso é o sócio majoritário e diretor da Engelmig, Abraão Pêsso da Silveira. A empresa tem 26 anos de mercado e emprega aproximadamente 2,6 mil colaboradores direto e indireto. Em Minas, ela atua em Caratinga, Ipatinga, Carangola, Espera Feliz e mais recentemente em Governador Valadares, além de outros estados como Rio de janeiro, São Paulo e Mato Grosso.
“De cinco anos para cá, o mercado em Manhuaçu está aquecido. Mas desse tempo, em três anos houve um aumento no número de construções arrojadas. Empreendimentos que a cidade nunca viu. Vários prédios novos, maiores e mais modernos. Um dele tem 85 apartamentos, um marco na nossa cidade”, comentou Abraão.
MERCADO
Para acompanhar as mudanças de mercado e atender a um público cada vez mais exigente, a Engelmig Acabamentos participa da Associação Casa Vip, que tem sede em São Paulo, atua em 85 pontos de venda diferentes e faturam aproximadamente R$ 400 milhões. “Temos 18 empresas associadas que estão em vários estados brasileiros. Lá discutimos as tendências de produtos. Fazemos intercâmbio de conhecimento, já que alguns representantes viajam para a China, Itália e demais países estrangeiro. Buscamos novas tecnologias para adequarmos o nosso preço”, explica o diretor.
O mix de produtos no mercado imobiliário muda conforme o gosto do cliente. Há 15 anos atrás azulejos de 15X15cm eram muito vendidos. Hoje, o que mais se vende é o 33x46cm. “São azulejos mais largos. O piso passou de 30x30 para 46x46. Outros produtos que são muito vendidos são os porcelanatos polidos são 60x60, 80x80 e até o 1x1metro, antigamente era o 45x45”, relatou Abraão.
DIFICULDADES
Por causa do boom no mercado imobiliário, alguns produtos demoram mais a chegar, mas não estão em falta. É o caso da louça sanitária. Como ela não tem produção em série, já que este nicho é dominado por apenas duas empresas, o produto pode chegar com até 90 dias de atraso. “Cerca de 80 a 90% do mercado é dominado por duas empresas. A produção não acompanha este aquecimento. As vezes esperamos até 90 dias para que esse produto chegue até o consumidor final”, completa o diretor.
CRÍTICAS
O diretor da Engelmig é otimista e acredita que este aquecimento do mercado imobiliário ainda segue por alguns anos. Mesmo assim, ele criticou a extrema dependência do café na região.
“Precisamos ter novos meios de fonte de renda e geração de empregos. Só o crescimento do mercado imobiliário não adianta se não tiver estrutura para manter este negócio. Manhuaçu não pode depender apenas do café. Se a saca cai de preço, todos os mercados estarão fadados a uma queda brusca. Precisamos prever o futuro, pensando numa sustentabilidade do mercado da região como um todo para podermos minimizar os problemas que poderão ocorrer o futuro”, critica Abraão.
Ao mesmo tempo em que o mercado imobiliário cresce, a saca de café aumentou, chegando a mais de R$ 500. Mesmo ainda não tido contato direto com este dinheiro, os cafeicultores aderem novos créditos, já contando com esse dinheiro. Com isso, o poder aquisitivo dos produtores rurais melhorou e permitiu que o sonho da casa própria estivesse mais ao alcance daqueles que tinham poucas chances no passado.
Quem afirma tudo isso é o sócio majoritário e diretor da Engelmig, Abraão Pêsso da Silveira. A empresa tem 26 anos de mercado e emprega aproximadamente 2,6 mil colaboradores direto e indireto. Em Minas, ela atua em Caratinga, Ipatinga, Carangola, Espera Feliz e mais recentemente em Governador Valadares, além de outros estados como Rio de janeiro, São Paulo e Mato Grosso.
“De cinco anos para cá, o mercado em Manhuaçu está aquecido. Mas desse tempo, em três anos houve um aumento no número de construções arrojadas. Empreendimentos que a cidade nunca viu. Vários prédios novos, maiores e mais modernos. Um dele tem 85 apartamentos, um marco na nossa cidade”, comentou Abraão.
MERCADO
Para acompanhar as mudanças de mercado e atender a um público cada vez mais exigente, a Engelmig Acabamentos participa da Associação Casa Vip, que tem sede em São Paulo, atua em 85 pontos de venda diferentes e faturam aproximadamente R$ 400 milhões. “Temos 18 empresas associadas que estão em vários estados brasileiros. Lá discutimos as tendências de produtos. Fazemos intercâmbio de conhecimento, já que alguns representantes viajam para a China, Itália e demais países estrangeiro. Buscamos novas tecnologias para adequarmos o nosso preço”, explica o diretor.
O mix de produtos no mercado imobiliário muda conforme o gosto do cliente. Há 15 anos atrás azulejos de 15X15cm eram muito vendidos. Hoje, o que mais se vende é o 33x46cm. “São azulejos mais largos. O piso passou de 30x30 para 46x46. Outros produtos que são muito vendidos são os porcelanatos polidos são 60x60, 80x80 e até o 1x1metro, antigamente era o 45x45”, relatou Abraão.
DIFICULDADES
Por causa do boom no mercado imobiliário, alguns produtos demoram mais a chegar, mas não estão em falta. É o caso da louça sanitária. Como ela não tem produção em série, já que este nicho é dominado por apenas duas empresas, o produto pode chegar com até 90 dias de atraso. “Cerca de 80 a 90% do mercado é dominado por duas empresas. A produção não acompanha este aquecimento. As vezes esperamos até 90 dias para que esse produto chegue até o consumidor final”, completa o diretor.
CRÍTICAS
O diretor da Engelmig é otimista e acredita que este aquecimento do mercado imobiliário ainda segue por alguns anos. Mesmo assim, ele criticou a extrema dependência do café na região.
“Precisamos ter novos meios de fonte de renda e geração de empregos. Só o crescimento do mercado imobiliário não adianta se não tiver estrutura para manter este negócio. Manhuaçu não pode depender apenas do café. Se a saca cai de preço, todos os mercados estarão fadados a uma queda brusca. Precisamos prever o futuro, pensando numa sustentabilidade do mercado da região como um todo para podermos minimizar os problemas que poderão ocorrer o futuro”, critica Abraão.
Alguns empreendimentos surpreendem pela estrutura
Algumas pessoas preferem comprar ou reformar casas, ao invés de investir em apartamentos
Diário: de Caratinga
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